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LICENÇA

I- É terminantemente proibida a cópia total ou parcial das postagens neste blog.
II- Você pode citar trechos das postagens publicadas aqui desde que inclua um link de referencia ao blog "Enfermagem Continuada", dando os créditos de autoria a mim Enfª Ana Carolina Palmieri.
III- Lei 9610 - artigo 184 do Código Penal brasileiro.

Autora: Ana Carolina de Morais Rêgo Palmieri - Enfermeira de Educação Continuada

A punção venosa periférica é um procedimento realizado pela enfermagem e requer conhecimento técnico e científico. Trata-se de um procedimento no qual ocorre a colocação de um dispositivo no interior do vaso venoso, podendo ou não ser fixado à pele. Em caso de sua permanência, requer cuidados e um controle periódico devido às possíveis complicações. A administração e os cuidados com o procedimento são de responsabilidade da equipe de enfermagem, sendo o enfermeiro responsável pela prescrição dos cuidados.

Agente:
  • Enfermeiro
  • Técnico de enfermagem
  • Auxiliar de enfermagem
Material Necessário:
  • Cateter ou agulha
  • Swab alcóolico
  • Garrote
  • Luvas de procedimento
  • Filme transparente estéril
Descrição da Técnica:
  • Higienizar as mãos;
  • Reunir o material e levar próximo ao paciente; 
  • Realizar a meta 1 - identificação correta do paciente;
  • Orientar o paciente e/ou o acompanhante sobre o procedimento;
  • Posicionar o cliente de forma confortável, apoiando o membro a ser puncionado e colocar um forro ou toalha;
  • Higienizar as mãos;
  • Preparar o material, abrindo os invólucros na técnica;
  • Avaliar a rede venosa para escolha do melhor local, dando preferência aos membros superiores, evitando os locais de dobras cutâneas (1º dorso da mão, 2º antebraço e 3º braço);
  • Colocar os óculos de proteção;
  • Calçar  as luva de procedimento;
  • Garrotear o membro a ser puncionado, acima do local da punção (evitar garrotear direto sobre a pele o cliente, colocar uma folha de papel toalha);
  • Realizar anti-sepsia da pele com swab alcoólico, fazendo movimentos circulares de dentro para fora até não ter sujidade visível;
  • Segurar a pele firmemente com a mão não dominante, enquanto segura o cateter ou agulha com a outra mão. Inseri-lo na pele com o bisel voltado para cima, em ângulo de 30º, cerca de 1 cm abaixo do local de introdução no vaso, no trajeto da veia.
  • Quando observar retorno venoso (refluxo), avançar o cateter para dentro da veia, mantendo o eixo do cateter e em seguida, ir retirando a agulha guia gradualmente, acionando o dispositivo de segurança;
  • Soltar o garrote (não ultrapassar 60 minutos);
  • Conectar o polifix já salinizado com SF 0,9% em caso de terapia intravenosa.
  • Fixar o cateter com o filme transparente estéril, evitando a mobilidade do cateter para não traumatizar a veia e proteger o local da inserção;
  • Abrir uma das vias do dispositivo para uma rápida “lavagem” na extensão com SF 0,9% para evitar obstrução do acesso por formação de coágulo.
  • Colocar a data sobre a fixação para controle de troca ou retirada;
  • Orientar o paciente à comunicar a enfermagem em caso de desconforto ou qualquer alteração;
  • Reunir o material e descartar: a agulha guia do cateter no coletor de perfuro cortante e os demais materiais no lixo infectante;
  • Retirar luvas e desprezá-las.
  • Lavar as mãos com água e sabão;
  • Registrar o procedimento no prontuário do paciente (anotação de enfermagem).
Cuidados de Enfermagem:
  • Não desobstruir o cateter (aspirar coágulo);
  • Proteger o cateter durante o banho para não molhar;
  • Lavar as mãos antes e após a inserção e manipulação dos cateteres;
  • Trocar o curativo na presença de sujidade;
  • Trocar o acesso venoso rotineira a cada 96 horas, se possível;
  • Manter o sistema de infusão sempre fechado;
  • Anti-sepsia com álcool 70% ao abrir frascos de soro e de medicamentos;
  • Usar técnica asséptica no preparo de soluções, administrar imediatamente após o preparo ou refrigerar se recomendado pelo fabricante;
  • Administrar medicações em local próprio (injetor lateral, torneirinhas, extensões) com anti-sepsia prévia das conexões com álcool 70%;
  • Trocar equipos simples, buretas, extensões, torneirinhas e outros dispositivos a cada 72 horas e, sempre que ocorrer refluxo de sangue, no caso de infusões intermitentes, como antimicrobianos, sangue e hemoderivados, trocar imediatamente o sistema de infusão ou no máximo em 24h;
  • Trocar o sistema de infusão NPT a cada 24 horas.

De acordo com a NR 32: 32.2.4.15  “ São vedados o reencape  e a desconexão manual de agulhas” Norma Regulamentadora  32 Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde (Portaria nº 485, 11 de Novembro de 2005).

Vídeo:

Fonte: Sua Saúde na Rede, SPDM - Youtube.



Data da última revisão: agosto de 2017.

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