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I- É terminantemente proibida a cópia total ou parcial das postagens neste blog.
II- Você pode citar trechos das postagens publicadas aqui desde que inclua um link de referencia ao blog "Enfermagem Continuada", dando os créditos de autoria a mim Enfª Ana Carolina Palmieri.
III- Lei 9610 - artigo 184 do Código Penal brasileiro.



Autora: Ana Carolina de Morais Rêgo Palmieri - Enfermeira de Educação Continuada


A coleta de sangue é feita para adquirir informações sobre doenças e funções dos órgãos. Como o sangue flui por todo o corpo, atuando como meio de obtenção de oxigênio e nutrientes pelos tecidos, e levando de volta os produtos usados para os sistemas excretórios, o estado do sangue afeta, ou é afetado, por muitas doenças ou condições médicas. Por estas razões, os exames de sangue são os exames médicos mais comuns. 

A coleta de sangue a vácuo é a técnica de coleta de sangue venoso mais recomendada atualmente. É usada mundialmente e na maioria dos laboratórios brasileiros, pois proporciona ao usuário inúmeras vantagens: 

  • Fácil manuseio: é um destes pontos, pois o tubo para coleta de sangue a vácuo tem, em seu interior, vácuo calibrado e em capacidade proporcional ao volume de sangue informado em sua etiqueta externa, o que significa que, quando o sangue parar de fluir para dentro do tubo, o flebotomista terá a certeza de que o volume de sangue correto foi colhido. A quantidade de anticoagulante/ativador de coágulo é proporcional ao volume de sangue a ser coletado, gerando, ao final da coleta, uma amostra de qualidade para ser processada ou analisada; 
  • Conforto ao paciente: é essencial, pois com uma única punção venosa pode-se, rapidamente, colher vários tubos, abrangendo todos os exames solicitados pelo médico; 
  • Garantia da qualidade nos resultados dos exames, fator relevante e primordial em um laboratório;
  • Segurança do profissional de saúde e do paciente, uma vez que a coleta a vácuo é um sistema fechado de coleta de sangue: ao puncionar a veia do paciente, o sangue flui diretamente de sua veia para o tubo de coleta a vácuo. Isso proporciona ao flebotomista biossegurança, pois não há necessidade do manuseio da amostra de sangue. 
Material:
  • Adaptador de sistema a vácuo.
  • Luvas de procedimento.
  • Agulha (calibre conforme faixa etária).
  • Álcool a 70%.
  • Garrote.
  • Tubo (s).
  • Etiqueta de identificação do paciente.
  • Adesivo absorvente.
Descrição da Técnica:
  • Verificar o pedido médico e o cadastro do exame;
  • Checar o tempo de jejum do paciente se houver necessidade;
  • Separar o material;
  • Higienizar as mãos;
  • Realizar a meta 1 de segurança internacional do paciente, conforme a norma institucional;
  • Orientar o paciente sobre o procedimento;
  • Posicionar o paciente confortavelmente para não interferir na amostra (desconforto e ansiedade);
  • Avaliar as condições da rede venosa: o local de preferência para as venopunções é a fossa antecubital, onde está localizado um grande número de veias, relativamente próximas à superfície da pele, dentre elas: cefálica, cubital mediana e basílica;
  • Abrir as embalagem respeitando a técnica adequada;
  • Rosquear a agulha no adaptador do sistema a vácuo; 
  • Organizar os tubos na sequencia para coleta;
  • Garrotear o braço do paciente (distância entre o garrote e o local da punção: 7,5 - 10 cm/ tempo de garroteamento: até 60 segundos);
  • Calçar as luvas de procedimento;
  • Realizar antissepsia da pele no local da punção com álcool a 70% para prevenir a contaminação direta do paciente e da amostra com um movimento circular do centro para fora;
  • Permitir a secagem da área por 30 segundos para prevenir hemólise da amostra e reduzir a sensação de ardência na venopunção;
  • Não assoprar, não abanar e não colocar nada no local;
  • Não tocar novamente na região após a antissepsia;
  • Se a venopunção for difícil de ser obtida e a veia precisar ser palpada novamente para efetuar a coleta, o local escolhido deve ser limpo novamente;
  • Fazer a punção numa angulação oblíqua de 30º, com o bisel da agulha voltado para cima. Se necessário, para melhor visualizar a veia, esticar a pele com a outra mão (longe do local onde foi feita a antissepsia);
  • Inserir o primeiro tubo a vácuo;
  • Desgarrotear assim que  o sangue começar a fluir para dentro do tubo e pedir para o paciente abrir a mão;
  • Realizar a troca dos tubos sucessivamente; 
  • Homogeneizar imediatamente após a retirada de cada tubo, invertendo-o suavemente de 5 a 10 vezes;
  • Após a retirada do último tubo, remover a agulha e fazer a compressão no local da punção, com gaze seca;

  • Exercer pressão no local, em geral, de 1 a 2 minutos, evitando-se, assim, a formação de hematomas e sangramentos. Se o paciente estiver em condições de fazê-lo, orientá-lo adequadamente para que faça a pressão até que o orifício da punção pare de sangrar.
  • Descartar a agulha imediatamente após sua remoção do braço do paciente, em recipiente para materiais perfurocortantes;
  • Fazer curativo oclusivo no local da punção;
  • Retirar as luvas de procedimento;
  • Colocar a etiqueta de identificação do paciente nos tubos;
  • Recompor a unidade;
  • Higienizar as mãos;
  • Transportar as amostras ao laboratório;
  • Registrar o procedimento no prontuário do paciente.

Referência:



Data da última revisão: março de 2017.

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